Das Leituras….

zola

 

Do fundador do realismo, do escritor preferido de nomes como Lênin e Stálin, surge esse livro maravilhoso: “Germinal”, de Zolá, foi escrito criteriosamente, tendo o autor, ousadia é pouco, vivido por mais de um ano com os mineradores. A ideia: conseguir absorver o clima e realidade da vida dos mineradores. Isso prova algumas coisas, como por exemplo, dizer que o chamado “Realismo” não é tão simplista como dizem os manuais. Recomecei essa leitura umas 6 vezes. Foi até agora a leitura mais difícil que já enfrentei. E venci (?). É uma das leituras que, como diria uma professora amiga minha,

é desses livros que você não pode morrer sem ler antes. O autor chegou a passar um ano morando e trabalhando com os operários nas Minas de carvão pra se inspirar pra sua obra.

Bom disco Bom

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Dizem que o primeiro disco caro a gente nunca esquece. Verdade. Lançado em 2004, esse foi o meu primeiro disco internacional. E não era qualquer coisa. Era do Sixpence, um the best of e importado. Traduzindo: caro pra caramba. Um CD original era coisa cara mesmo nos idos do fim de mil novecentos e noventa. Eu só conhecia (claro né?) o clássico “Kiss me”. sempre curti banda com mulher no vocal. é muito foda. a Leigh Nash é a minha vocalista favorita e clássicos como “Angeltread”, “Us“, “Too Far Gone” ou “Within a Room Somewhere” são canções que não me canso de escutar nunca. além dessa ótima seleção (não à toa é o disco de maior sucesso da banda) tem as regravações de “Don’t Dream It’s Over” (que ficou perfeita na versão do “six”) e “Dancing Queen”, que pode gerar dúvida em quem não conhece a gravação original, de tão massa que ficou. pois bem. Quer sacar um som massa? Tu tem que ouvir esse disco primoroso. 
 ah! outro dia a Nash curtiu um comentário meu no instagran…

Nossa Cultura é Black, PÔ. . .

Mart’nália eu curto admiro, respeito, ouso e compartilho. nossa cultura é black, pô!

martnalia

 

elza

A nossa maior cantora. Elza Soares. Exemplo da luta da mulher brasileira. Sobre ela não é preciso se falar nada. Sua biografia e discografia fala por si.

 

 

Luciana Mello é uma estrela de luz própria. Uma voz inconfundível e uma personalidade que se traduz em sua melodia suave e maravilhosa. Mais uma negra de nossa MPB. porque nossa cultura é Black.

luciana

#aquelequadrinho

 

A Morte e o Retorno do Super Homem é, sem dúvida, um dos melhores episódios do universo dos quadrinhos. Veja o tamanho do poder desse personagem: a sua morte (que rendeu muita grana, sem dúvida) modificou a forma de se pensar e se fazer quadrinhos. E isso não é puxando saco. Particularmente eu não gosto desse personagem. Porém, dá pra negar que é a maior invenção dos quadrinhos?  E essa trilogia consegue ser profunda, bem amarra e um brilho de arte. Chega a ser melhor que a própria morte dessa releitura de Jesus.

Bom disco Bom

gill

 

O ano é 1994 e o mestre Gilberto Gil lança o seu Acústico MTV. O “unplugged” foi o primeiro acústico MTV do brazil (se não me falha a memória,até antes mesmo do da Legião Urbana) e foi feito nesse lance de formato internacional. convenhamos, esse disco vendeu (e vende) muitopelo mundo, tratando-se de Gill. perfeito para o som do mestre. a pedrada começa com a versão ‘definitiva’ para “A Novidade’,música que ele havia feito com os Paralamas. e aí vem “Refazenda” (abacateiro, acataremos teu ato), “A Paz”, “Realce”, “Drão”, “Sampa” e “Expresso 2222”. ah! também tem “Aquele Abraço”, “Palco”. “Toda Menina Baiana” e “Parabolicamará”. ou seja, só tem música boa.
detalhe interessante é que “Parabolicamará” (a música que não envelhece) foi a primeira letra que saquei de Gil, isso lá nos idos do ensino fundamental. lembro de ter visto a letra num livro de geografia, logo no primeiro capítulo. “que viagem desse cara!”. atualíssimo. “Esotérico” é outro som maravilhoso. pra mim, o ponto alto do disco, junto com “A Novidade”. Esse disco eu tenho, já dei de presente, empresto,indico, baixo, escuto,alugo e venero.
coisa melhor não há!

Afinal, é Gilberto Gil, minha gente!

Das Leituras. . .

yuka

 

Leitura obrigatória pra quem se diz ou deseja saber o que é ser brasileiro. De nome de uma das mais profundas letras de Yuka, mas esse livro lançado pela Sextante em 2014 se propõe em ir além do relato de alguém destinado a passar a vida numa cadeira de rodas. O músico, produtor, arranjador e líder de uma das bandas mais profícuas dos anos 90/2000. Sem misticismos, arrodeios ou tentativas de “vender o peixe” esse divisor de águas não nos deixa quietos.