Jorge Ben, Cartola e Pixinguinha… compositores de mão cheia, músicos de nossa música, nossa musa.
Do fundador do realismo, do escritor preferido de nomes como Lênin e Stálin, surge esse livro maravilhoso: “Germinal”, de Zolá, foi escrito criteriosamente, tendo o autor, ousadia é pouco, vivido por mais de um ano com os mineradores. A ideia: conseguir absorver o clima e realidade da vida dos mineradores. Isso prova algumas coisas, como por exemplo, dizer que o chamado “Realismo” não é tão simplista como dizem os manuais. Recomecei essa leitura umas 6 vezes. Foi até agora a leitura mais difícil que já enfrentei. E venci (?). É uma das leituras que, como diria uma professora amiga minha,
é desses livros que você não pode morrer sem ler antes. O autor chegou a passar um ano morando e trabalhando com os operários nas Minas de carvão pra se inspirar pra sua obra.
Mart’nália eu curto admiro, respeito, ouso e compartilho. nossa cultura é black, pô!
A nossa maior cantora. Elza Soares. Exemplo da luta da mulher brasileira. Sobre ela não é preciso se falar nada. Sua biografia e discografia fala por si.
Luciana Mello é uma estrela de luz própria. Uma voz inconfundível e uma personalidade que se traduz em sua melodia suave e maravilhosa. Mais uma negra de nossa MPB. porque nossa cultura é Black.
“Na alta sociedade, não há o que se discutir: temos todos as mesmas opiniões”.
Essa é a sacada do grande Óscar Wilde nessa obra maravilhosa.
Não há muito que se tenha a dizer sobre essa foto. seriam necessários horas e horas pra refletir sobre essa imagem. a mim, só quero registrar os direitos: Bandeira soviética tremula sobre o Reichstag. Recriação sobre foto de Ievgueni Khaldei.
A Morte e o Retorno do Super Homem é, sem dúvida, um dos melhores episódios do universo dos quadrinhos. Veja o tamanho do poder desse personagem: a sua morte (que rendeu muita grana, sem dúvida) modificou a forma de se pensar e se fazer quadrinhos. E isso não é puxando saco. Particularmente eu não gosto desse personagem. Porém, dá pra negar que é a maior invenção dos quadrinhos? E essa trilogia consegue ser profunda, bem amarra e um brilho de arte. Chega a ser melhor que a própria morte dessa releitura de Jesus.
O ano é 1994 e o mestre Gilberto Gil lança o seu Acústico MTV. O “unplugged” foi o primeiro acústico MTV do brazil (se não me falha a memória,até antes mesmo do da Legião Urbana) e foi feito nesse lance de formato internacional. convenhamos, esse disco vendeu (e vende) muitopelo mundo, tratando-se de Gill. perfeito para o som do mestre. a pedrada começa com a versão ‘definitiva’ para “A Novidade’,música que ele havia feito com os Paralamas. e aí vem “Refazenda” (abacateiro, acataremos teu ato), “A Paz”, “Realce”, “Drão”, “Sampa” e “Expresso 2222”. ah! também tem “Aquele Abraço”, “Palco”. “Toda Menina Baiana” e “Parabolicamará”. ou seja, só tem música boa.
detalhe interessante é que “Parabolicamará” (a música que não envelhece) foi a primeira letra que saquei de Gil, isso lá nos idos do ensino fundamental. lembro de ter visto a letra num livro de geografia, logo no primeiro capítulo. “que viagem desse cara!”. atualíssimo. “Esotérico” é outro som maravilhoso. pra mim, o ponto alto do disco, junto com “A Novidade”. Esse disco eu tenho, já dei de presente, empresto,indico, baixo, escuto,alugo e venero.
coisa melhor não há!
Afinal, é Gilberto Gil, minha gente!
A grande Alcione. Nossa diva maior. Um dos grandes nomes de nossa música de raiz. Essa você conhece, essa você já ouviu, essa você sabe que nos representa de verdade.
Leitura obrigatória pra quem se diz ou deseja saber o que é ser brasileiro. De nome de uma das mais profundas letras de Yuka, mas esse livro lançado pela Sextante em 2014 se propõe em ir além do relato de alguém destinado a passar a vida numa cadeira de rodas. O músico, produtor, arranjador e líder de uma das bandas mais profícuas dos anos 90/2000. Sem misticismos, arrodeios ou tentativas de “vender o peixe” esse divisor de águas não nos deixa quietos.