Bezerra da Silva era O Cara. A figura do malandro encontrou nesse bom brasileiro um exímio representante. Marginalizado, fez questão de cantar a favela, seu dia a dia além de tecer ótimas críticas sociais bem pontuais. O Cara.
Bezerra da Silva era O Cara. A figura do malandro encontrou nesse bom brasileiro um exímio representante. Marginalizado, fez questão de cantar a favela, seu dia a dia além de tecer ótimas críticas sociais bem pontuais. O Cara.
Da Nigéria pro mundo. Chimamanda Adichie é tudo de bom. Uma leitura que quebra expectativas e assume posturas surpreendentes. Esse eu não consegui tirar os olhos da tela, já que, infelizmente, só puder ler em PDF do mal.
Shambala é um local místico encontrado em diversas culturas do oriente. É também a senha do wifi de Stephen Vincent Strange, também conhecido como ‘doutor estranho’, um dos personagens mais fodas que se pode encontrar nos quadrinhos.
Lançada no brazil em 1989, essa Graphic Novel simplesmente é o ponto auto do quie se pode imaginar quando se fala em qualidade:
Ao ir visitar seu mentor, strange se depara com uma viagem pela magia e subconsciente. E bote viagem nisso. Se levarmos em consideração a questão do tempo e da produção, seremos obrigados a dizer que essa HQ é revolucionária. Uma resposta da Marvel ao passo importante de nomes como Neil Gaiman (tb conhecido por uns como Deus) na criação do selo Vertigo, da DC. Ou seja, ‘se vai fazer HQ adulto, revisando e revisitando alguns personagens ruins mas que podem ser modificados, eu topo!’. Se é pelio bem de todos e a sobrevivência a crise editorial nos quadrinhos, digo a eles que eu topo! Kkkkkk
Aí veio essa repaginada massa nesse personagem, até então, sem graça!
J. M. DeMatteis e Dan Green botam para @#$%&* nesse quadrinho. Espaçamento, cores, continuação gráfica, tudo…
Não à toa a Panini (essa mesma que aumentou em 45% os preços das suas revistas, covarde) relançou no brazil essa belezura. Eu tenho a original, no grau, plástico, guardadinha…
Esperança
(Mário Quintana)
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança…
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA…
(Texto extraído do livro “Nova Antologia Poética”, Editora Globo – São Paulo, 1998, pág. 118.)